sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Porque sou anti-vegetariano!

O homem a partir do momento que se civiliza, ou pensa que se civiliza, passa a adquirir valores sociais cada vez mais complexos, influenciado pela ética, pela moral e, sobretudo pela religião, alguns importantes para o desenvolvimento em sociedade e alguns patéticos e ridículos baseados em influências e pensamentos completamente sem sentido.

Matar outro ser humano é nefasto, em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura, mas matar um animal para comer é tolerável. Ocorre que na natureza os valores humanos não funcionam, existem os animais predadores que matam e causam dor a seus pares, quer para se alimentar, para defender seu território ou simplesmente para repelir um agressor isto é um fato, na natureza não existe agressão gratuita como faz o homem, tudo tem seu motivo e seu objetivo. Na natureza quando um animal não pode procurar alimentos, ou caçar, ele morre de fome, na natureza não há instituições de caridade.

O principal argumento dos vegetarianos é que estamos causando dor aos animais, que somos cruéis enquanto somos carnívoros, isso é uma verdade parcial, ou uma quase verdade, isso ocorre não por sermos carnívoros, mas sim, porque somos perversos, são coisas completamente diferentes, podemos nos alimentar de carne sem, contudo causar sofrimento e dor aos animais com processos mais sofisticados de abate, por exemplo, sem causar dor, respeitando os animais, tratando-os como seres vivos que são, comer carne não tem absolutamente nada a ver com causar dor aos animais.

Os vegetarianos querem inserir os valores humanos no mundo animal, na natureza, demonstrando toda sua mania de grandeza, quando não consegue entender, nem aceitar que eles, os animais, têm seus próprios valores, (se é que poderíamos chamar de valores, mas instintos) muito antes do homem existir a natureza já funcionava assim; daqui a pouco irão pretender criar penitenciárias para, por exemplo, os leões que cravam seus caninos na jugular de uma zebra, causando uma morte lenta e dolorosa ou para os lobos, hienas, que matam suas presas em bandos, dando pequenas e dolorosas dentadas.

A discussão é improdutiva, a ciência já definiu o homem como um ser onívoro, isto é, ele é vegetariano, herbívoro, carnívoro, ele como de tudo! O argumento de que o homem não possui garras nem caninos desenvolvidos para justificar que não somos carnívoros é infantil, pueril, ingênuo, para não dizer medíocre.

Os ursos têm poderosas garras, caninos enormes e não são carnívoros, os ursos são onívoros assim como nós, eles se alimentam de vegetais, de frutas, mel e de carne!!

No mundo animal as garras e os dentes não são somente para comer e caçar, também são armas de defesa. O homem não possui garras porque foi dotado de certa inteligência que o proporcionou desenvolver mecanismos de caça sem usar as mãos. O fogo, a cocção fez com que ele não precisasse de caninos longos, já que a carne levada ao fogo é mais macia. A flora intestinal do homem é idêntica a de todos os animais onívoros e possuímos enzimas para a digestão da carne, dizem também que a carne faz mal. Mais uma grande mentira, a carne não faz mal nem é nociva, o que faz mal é a alimentação desregrada, os excessos, assim como excesso de suco de laranja vai dar uma baita diarréia, enfim, os argumentos dos vegetarianos não se sustentam, nenhum deles. Até porque conheço vários que não comem carne e fumam maconha, e isso para mim é um contra-senso, é ilógico e para mim se não tem lógica, não pode funcionar!

O único argumento válido dos vegetarianos é de que o homem proporciona dor e sofrimento aos animais. Mas isso não tem nada a ver com alimentação, tem a ver com valores morais, éticos da mesma maneira que o homem também causa sofrimento e mata outros homens e nem por isso se alimenta deles! A questão neste caso é puramente moral. O homem causa dor aos animais da mesma maneira que causa dor a outros homens, faz parte da natureza pervertida e cruel que temos.

Portanto, precisamos lutar e combater a maneira como os animais são manipulados, assim poderemos ser onívoros sem culpa, sem remorso; até nesse aspecto a filosofia vegetariana é pueril, porque fantasia uma idéia de que se deixarmos de comer carne, acabará ou minimizará o sofrimento dos animais. O Brasil fez um acordo com a Sociedade Mundial de Proteção animal, que desenvolverá junto com as secretarias estaduais, um amplo programa de treinamento nos frigoríficos, com participação de biólogos, veterinários e agropecuaristas, visando promover um “abate mais humanitário”. Isso sim é uma atitude produtiva e objetiva que não vai contra a “biologia” humana. Portanto não deixe de comer carne, porque somos onívoros, mas deixe de ser cruel com os animais e viva a picanha fresca!!

Gastronomia ou Culinária?

Alguns amigos me perguntaram essa semana. “ Qual a diferença entre gastronomia e culinária?”


Gosto de definir a Culinária como a arte de cozinhar.


Gastronomia é o conhecimento das culturas culinárias, inclusive o conhecimento da arte de cozinhar.


Logo, podemos dizer que a culinária faz parte da gastronomia.


Uma pessoa pode ser excelente culinárista sem saber gastronomia, mas em geral um gastrônomo entende da boa culinária.


A gastronomia é um ramo de estudos que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, os ingredientes e sua origens, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais amplo que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Conhecendo um pouco sobre o arroz.

Nada como começar do básico. E para inaugurar as postagens do blog, vamos iniciar pelo ingrediente mais básico da culinária mundial, o arroz.

Originário da Ásia e consumido a mais de 5 mil anos, esse ingrediente está presente na mesa de quase todos os comensais do mundo. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse nutritivo e versátil ingrediente:


1 - CLASSE DO ARROZ:

Grão curto

O grão é curto e largo, de coloração esbranquiçada, o que significa ser mais novo, e fica empapado com mais facilidade depois de cozido; é usado tradicionalmente em pratos doces.

Grão médio

O grão é curto de cor menos esbranquiçada que o anterior; é uma variedade de arroz italiano (tipo arbório) que fica com consistência cremosa depois de cozido; ideal para preparar risotos.

Grão longo:

O grão é longo e fino, de coloração perolada e translúcida. Depois de cozido fica com uma consistência leve e macia, além de bem soltinho. É utilizado na maioria dos pratos salgados.


2 - SUBGRUPO:

Parboilizado

Passa por um processo em vapor de alta pressão e conserva maior quantidade de nutrientes; não precisa ser lavado antes da preparação; os grãos ficam inteiros e bem soltinhos.

A origem da denominação arroz parbolizado derivada do inglês partially bailed (parcialmente fervido), indicando o tratamento dos grãos em água quente, sob pressão, o que faz com que os nutrientes sejam transferidos da parte externa para a interna. Neste tipo de tratamento conserva-se 30% a 60% das vitaminas e sais minerais.

Integral

Proporciona maior quantidade de vitaminas e minerais do que o beneficiado. Por ter uma consistência mais dura, demora mais tempo para cozinhar.

Arroz polido

Após a colheita, o arroz é descascado e submetido a um processo de polimento, conhecido como alvejamento, para deixá-lo branco. Em seguida, é submetido à oleatura (um leve engorduramento dos grãos para ficarem brilhantes), para depois selecionar os grãos, conforme o tipo de arroz a ser comercializado. O grãos quebrados, defeituosos, marinheiros e quirela são separados. É o tipo mais consumido no Brasil e classificado em cinco tipos de acordo com a qualidade dos grãos, os mais conhecidos são os tipos 1 e 2.

Valor nutricional do arroz

O arroz é um alimentos rico em carboidratos na forma de amido , por isso a sua principal função é energético. Mas não é só: o arroz tem proteínas, minerais e vitaminas do complexo B.

O arroz integral e o polido são semelhantes; porém, o primeiro tipo mantém uma quantidade maior de fibras e nutrientes, pois não é descascado nem polido.

Comparando o arroz com os demais cereais, as suas proteínas são de ótima qualidade e possui uma melhor digestibilidade na forma polida que a integral.

As proteínas do arroz, ao contrário dos outros cereais, não se localiza apenas na película, mas se espalha por todo o grão. Desta forma, o amido é permeado pelas proteínas, dando-lhe um alto valor nutricional de fácil digestão.

O perfil de nutrientes do arroz pode ser melhorado com a adição de outros alimentos em seu preparo, como o leite, as carnes, aves, ovos, peixes, legumes e queijos. Mais do que isso, o arroz é um alimento versátil que pode ser utilizado de maneiras simples a elaborações sofisticadas.